segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

No retreat, baby, no surrender

Vilanova de Bellpuig, município da região de Lleida de Pla d'Urgell reuniu, em 8 de julho de 2017, 1.000 músicos para interpretar o tema de Bruce Springsteen, "No Surrender".
Este vídeo é o resultado do tributo dos fãs catalães do Boss.

No final poderão ver a gravação das diversas partes que deram origem ao vídeo.




We busted out of class had to get away from those fools
We learned more from a three minute record than we ever learned in school
Tonight I hear the neighborhood drummer sound
I can feel my heart begin to pound
You say you're tired and you just want to close your eyes and follow your dreams down

We made a promise we swore we'd always remember
No retreat, baby, no surrender
Like soldiers in the winter's night with a vow to defend
No retreat, baby, no surrender

Now young faces grow sad and old and hearts of fire grow cold
We swore blood brothers against the wind
I'm ready to grow young again
And hear your sister's voice calling us home across the open yards
Well maybe we could cut someplace of our own
With these drums and these guitars

Cause we made a promise we swore we'd always remember
No retreat, baby, no surrender
Blood brothers in the stormy night with a vow to defend
No retreat, baby, no surrender

Now on the street tonight the lights grow dim
The walls of my room are closing in
There's a war outside still raging
You say it ain't ours anymore to win
I want to sleep beneath peaceful skies in my lover's bed
With a wide open country in my eyes
And these romantic dreams in my head

Cause we made a promise we swore we'd always remember
No retreat, baby, no surrender
Blood brothers in the stormy night with a vow to defend
No retreat, baby, no surrender

No retreat, baby, no surrender

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Dor de dentes???

O Trump acha que armar 20% de professores, é a melhor forma de acabar com tiroteios e massacres nas escolas.
Esta ideia brilhante é como meter uma granada na boca e retirar a cavilha de segurança, para curar a dor de dentes.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Ser controlador não é defeito: é feitio.


Dizem-me, cá em casa, que sou muito controlador. Eu penso que sou só zelador, mas elas insistem que sou controlador. Demasiado controlador.
Pronto, seja feita a vontade delas. Ser controlador nem é assim um defeito muito grande e tem algumas vantagens.
Por exemplo: nunca me falta nem sobra um cêntimo na conta bancária, que eu não dê logo por isso. As despesas e os rendimentos são tratados, minuciosamente, numa folha de cálculo. A folha de cálculo diz-me a média do consumo dos carros o que me permite detetar se existem avarias ou desafinações que não se veem a olho nu.
“Ela” detesta conduzir comigo ao lado, porque noto todas as aselhices, mesmo aquelas que ninguém dá conta.
Noto todos os barulhos “estranhos” no carro. Já fui à oficina diversas vezes queixar-me de avarias em que os mecânicos não querem acreditar, mas depois têm que dar o braço a torcer. Mas os barulhos que eu ouço mais vezes, são as ferragens da mala dela a vibrar contra o forro da porta lol. É irritante.
Não sei dizer, com total exatidão, quanto costumo gastar de água e de eletricidade, mas ando lá perto e se houver uma alteração, dou logo por ela.
Nós temos uma pequena casa numa aldeia perto de Lisboa. Dantes passávamos lá a maior parte dos fins de semana, mas desde que fizemos umas obras que não correram como eu queria, fomos deixando de lá ir e quando vamos, é de passagem, para ver se não se instalou lá alguma família cigana eheheh. As nossas contas da água e da eletricidade, tanto as da aldeia com as de Lisboa, são pagas por débito direto, mas eu não me limito a receber e arquivar as faturas em PDF, que me chegam por e-mail. Aliás, na minha folha de cálculo, feita no início de cada ano, todas as despesas fixas são feitas por estimativa, com base no ano anterior, mais a taxa de inflação e corrigidas depois de receber as primeiras faturas. De modo que sei com algum rigor o que me espera em cada mês e permite-me detetar algum desvio.
Ora foi exatamente isso que me aconteceu hoje. Recebi a fatura da água da casa da aldeia e notei que havia um consumo exagerado. Como já lá não vamos há mais de seis meses e quando vamos não gastamos água, a seguir ao almoço meti-me no carro e fui ver o que se passava.
Tinha uma torneira avariada. Como os serviços municipalizados só fazem a contagem três ou quatro vezes por ano, perderam-se quatro metros cúbicos de água entre as duas últimas contagens.
Se eu não fosse controlador, podiam passar muitos meses até que desse conta da avaria e o problema, segundo constatei, tinha tendência a agravar-se.

P.S. Uma torneira das que colocaram nas tais obras que me deixaram com vontade de ir ao Cabo da Roca e jogar as chaves ao mar.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Novo acordo

Com a proliferação dos smartphones, começou a ser praticada uma nova escrita da língua portuguesa, que tem vindo a ganhar adeptos mesmo entre aqueles que se arrogam o direito de anunciar nos blogs e até em jornais nacionais, que o autor não aderiu ao novo acordo ortográfico. Aliás, o novo acordo tem sido pau para toda a obra e serve, frequentemente, de desculpa para certo tipo de erros que nada têm a ver com o famigerado acordo ortográfico. Quem escreve "amo te" não se pode desculpar com as dúvidas causadas com o acordo ortográfico, uma vez que o mesmo não acrescentou nem retirou absolutamente nada à palavra. Desde que aprendi a escrever, "amo-te" não sofreu qualquer alteração e só por ignorância alguns palermas começaram a escrever "amo te", já para não falar naqueles que escrevem "amote".
Mas voltando à nova escrita promovida pelo uso dos smartphones, os erros mais comuns são a falta de acentos e cedilhas, não porque estes aparelhos não os tenham, mas pela preguiça e ignorância dos utilizadores. Preguiça injustificável, já que estes aparelhos possuem a chamada escrita inteligente que facilita imenso a vida aos "cábulas", pois desde que estes se deem ao trabalho de, numa primeira vez, escreverem a palavra corretamente, ela fica a fazer parte do dicionário e nas próximas utilizações, vai aparecer entre as três hipóteses de escolha, logo que escrevemos os primeiros caracteres da palavra.
Assim, não é raro depararmo-nos com situações como a que se vê a seguir, onde uma imagem a preto e branco, é legendada como se fosse A CORES.
ACORES (Açores)


sábado, 10 de fevereiro de 2018

Mudem para a hora do Cavaco, please!

Imagem e notícia do DN
Não é coisa que me preocupe por aí além, mas se querem manter a mesma hora todo o ano, por favor, mudem para a hora do Cavaco.
O pessoal mais novo já não se deve lembrar, quando na década de 90 o Cavaco teve uma ideia "à Guterres" (Guterres, que deve ter sido o primeiro-ministro com mais ideias de merda, desde que Portugal conquistou a nacionalidade, em 1143) e resolveu acertar a hora pela Europa Central e a coisa resultou mais ou menos nisto:
"A gente" ia para a praia a meio da tarde, quando os outros estavam a regressar, o que era muito bom para não apanharmos aquelas filas de trânsito intermináveis. Depois ficávamos por lá até às 21:30 e, no regresso, ainda vínhamos a tempo de ver o pôr-do-sol às 22 horas, em cima da Ponte 25 de Abril.
Deve ter sido a única decisão decente que a múmia de Boliqueime tomou, durante os vinte e tal anos que andou a coçar o cu por S. Bento e por Belém. eheheh

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Amnésia seletiva

Imagem do DN
Não li a notícia e confesso que já não tenho pachorra para aturar as intrigas políticas entre esquerda e direita. No entanto, ver de onde vem este "pacote legislativo", apetece-me perguntar ao CDS porque não se lembrou dos idosos quando estava no governo e o então ministro Pedro Lambreta (Mota eheheh) Soares, desatou a baixar a reforma aos idosos que agora tanto "ama".
Com pacotes destes, melhor seria que metessem, no Instagram, fotos do "pacote" da Cristas, que sempre ajudava a "arrebitar o nabo" os velhotes. eheheheh

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Vigaristas

Acabei de fazer uma peixeirada num Centro Comercial aqui da zona, com uma daquelas senhoras que andam a vender bonequinhos para ajudar as crianças.
Não há muito tempo que o "Sexta às Nove", da RTP1, passou uma reportagem que desmascarava este tipo de negócio.
Segundo foi apurado, só cerca de 2% do dinheiro vai mesmo para ajudar crianças. Os restantes 98% são para pagar o boneco, para pagar ordenados miseráveis aos vendedores que nem sabem muito bem quem os contrata e desconhecem, ou fingem desconhecer, a fraude. O que sobra, que é a maior fatia, vai diretamente para a conta bancária dos vigaristas que estão por detrás de empresas que não existem fisicamente e para as contas particulares dos diretores/gerentes/whatever das instituições, ditas de apoio às criancinhas, que também entram na jogada.
Por isso, quando a senhora me abordou, nem tentei esquivar-me. Disse-lhe que vejo e leio notícias e que o que ela estava ali a fazer, era a participar numa vigarice.
- Isso é uma vigarice nojenta e vocês, incluindo os funcionários que, em nome das crianças necessitadas, vêm para aqui vigarizar as pessoas, deviam estar todos presos.
Disse mais umas coisas desagradáveis, mas acabei por vir embora e deixei-a a falar sozinha, porque mesmo que eu procurasse um polícia, o mais certo era ele prender-me a mim por difamação e a outra ficava lá a vender bonecos.

Tenho outro assunto do género deste, sobre o qual ando há tempos para escrever, mas hoje fico por aqui, pois sei que textos muito longos acabam por ser lidos na diagonal e o que tenho para dizer, ia descambar num texto tipo peixe-espada (comprido e chato) que ninguém lia.



terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Qual pena de morte, qual porra

O que eu arranjava era umas centrais elétricas a pedais e em vez dos corruptos e assassinos serem condenados a “X” anos de prisão, eram condenados a produzir “Y” Kilowatts de energia. Quanto mais depressa pedalassem, mais cedo cumpriam a pena.
O sistema tinha que ser sofisticado, de modo que não fosse fácil aos prisioneiros negarem-se a pedalar.
Imagem daqui
Por exemplo: a máquinas assentos em metal e os criminosos eram sentados e amarrados ao assento, de modo a que não pudessem sair quando lhes apetecesse.
Depois tinham que ter um sistema que detetasse se o prisioneiro estava a pedalar e quando um gajo deixasse de pedalar, era-lhe enviada uma descarga aos tomates e, das duas uma, ou ele recomeçava a pedalar, ou ficava com os tin-tins carbonizados.

Com uma cajadada matavam-se dois coelhos. Acabava-se esta choldra que anda aí a enganar meio mundo e a comer à conta do erário público e resolvíamos o nosso eterno défice energético.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Um dia de cada vez

Hoje ouvi (ou li?) que, em Portugal, existem cerca de 500 mil sobreviventes de cancro e, num primeiro momento, fiquei feliz por ser um deles. Mais feliz ainda, porque cá em casa somos dois. Mas depois caí em mim e lembrei-me que por cada um que sobrevive, há muitos mais que morrem.
É óbvio que continuei a sentir que ganhei o Euromilhões, que mais tarde dividi com "a minha Maria", mas não consigo evitar um certo mal-estar e, de certo modo, um sentimento quase de culpa. Eu sei que é burrice, pois a minha sobrevivência não foi obtida à custa das vidas que se perderam, mas pergunto-me: o que é que eu fiz que os outros não fizeram? Fui mais cedo, mas nem sequer foi um ato pensado. Fui porque calhou, porque o médico se lembrou de me mandar fazer um RX. Em termos futebolísticos, é como eu ter marcado um golo com a bola a roçar o poste pelo lado de dentro, enquanto os outros falharam o golo com a bola a roçar o poste pelo lado de fora. Foi por uma margem tão pequena, como pequena é a margem entre a vida e a morte.
Estou feliz por fazer parte dos 500 mil sobreviventes, mas quantos milhares não partiram nestes 13 anos, só em Portugal? Quantos dos que estiveram comigo na mesma sala do hospital, é que ainda estão vivos? Só aqui no bairro, nos primeiros cinco anos, foram meia dúzia deles, todos com cancro no pulmão e só um era mais velho que eu.
Sinto-me muito feliz e ainda alimento a esperança de que descubram um elixir que me deixe viver até aos 500 anos, mas a inquietação passou a fazer parte da minha vida, como o respirar e o comer. Por muito bem que a vida me corra, não há uma hora em que não pense na doença. Não há um plano, um projeto a médio prazo, que não faça soar as campainhas de alarme e uma voz interior que me diz que a vida tem de ser vivida um dia de cada vez.


“Prontes”, ontem acabei por ir almoçar a Évora e dei um salto até Vila Viçosa.
A foto é de Évora, tirada no regresso, na estrada do Redondo, onde não parei, porque os dias são tão pequenos que, às 17 horas é de noite.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A vida está a ficar curta...

Este inverno está a ser, para mim, um dos piores de sempre.
Já tive duas "constipações" daquelas de me rebentar todo a tossir. Odeio tossir. Quando tusso tenho dores nas costelas e no interior direito do tórax, o que me dá a sensação de que me vou rasgar pelo picotado. E este resto de pulmão, que nunca ficou bem cicatrizado, fica sempre cheio de líquido quando me constipo. Não é que me doa, mas parece que absorve os cheiros intensos e depois ando semanas a sentir o cheiro dos assados no forno (lol). A sério. Há dias fiz peixe no forno e agora só me cheira ao pimentão do assado.
Depois são as dores com origem na coluna, que não me "deslargam". Tenho andado a "inventar" muito, este inverno. Arranjo sempre merdas para fazer e a minha coluna de "Quasimodo" não gosta de ser forçada. Adormecem-me os braços, tenho dores horríveis nas mãos e na região lombar e já não sei o que é dormir uma noite descansado. O que me vale são as caminhadas, mas até isso está a falhar, porque ando desde o verão com uma dor na sola do pé direito.
Já disse "à minha Maria" que o objetivo para este ano, é juntar dinheiro para o meu enterro.

Ela agora apareceu com uns exercícios (japoneses?) que diz serem muito bons para a coluna. Ontem experimentei um que foi ficar 5 minutos deitado no chão, todo esticado, com os pés numa posição que parecia um deficiente, uma almofada debaixo dos rins e os braços esticados para trás, com as palmas das mãos no chão. Quando acabei fiquei tão bem, que estava a ver que tinha que chamar uma grua para me levantar.
Os diabetes andam um bocado descontrolados, porque só me apetece comer porcarias...
Ontem tive que me enfiar dentro do armário da cozinha, para substituir a mangueira do gás. Fiquei todo torcido. Parece que tenho as costelas fora do lugar. Na próxima semana tenho que montar uma placa nova na cozinha, o que implica desmontar e voltar a montar o forno e a andar a trabalhar em espaços apertados, com consequências mais do que previsíveis. Cada biscate que faço, é uma noite sem dormir, com dores.
Os fins de semana são uma desgraça. Só me apetece sair. Amanhã ainda não decidi onde vou, mas vou. Vou a qualquer lado. Saímos de casa e às vezes já vamos em cima da Ponte Vasco da Gama e ainda não sabemos onde vamos. Mas vamos, porque a vida está a ficar curta... 😢

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

E ainda reclamam

Uma pessoa que leva uma pancada, sofre uma contusão.

Dicionário Priberam

Se for homem, fica contuso.
Se for mulher, fica contusa.