terça-feira, 31 de outubro de 2017

É a vida...

Sempre ouvi dizer que tudo na vida, até as desgraças, têm qualquer coisa de positivo. Esta desgraça dos incêndios não fugiu à regra.
Não creio que seja politicamente correto dizer que a morte de mais de cem pessoas teve algo de positivo, porque a morte é sempre negativa. Mas teve, pelo menos, a virtude de despertar para a realidade jornalistas e políticos que nunca aprenderam a apagar um fósforo mas que, de repente, aparecem a tecer loas sobre o combate a incêndios.
É pena que a mesma comunicação social que anda agora pela terra queimada a entrevistar mortos-vivos, nunca se tenha dado ao "incómodo" de ir para o terreno, denunciar o que de muito mau estava para acontecer quando, durante décadas, os matagais cresciam descontroladamente e a população do interior "desquecido e ostracisado", decrescia, porque os novos partiam para o estrangeiro e para as grandes cidades do litoral e aos velhos, que mal conseguem sobreviver do que a terra dá, já não lhes chegam as forças para cortar o mato à volta das casas.
Mas a notícia não é ir de Lisboa ao Porto, pois não? Notícia é quando um tipo abala de Lisboa com destino ao Porto e se "esbardalha" todo contra um camião, antes de atravessar o viaduto de Sacavém. Porque os políticos e a comunicação social, são como os vampiros e as moscas: alimentam-se de sangue e carne putrefacta. Agora não há político nem jornalista que não siga o cheiro da morte e não tenha uma palavrinha de ódio mal destilado contra aquilo que era evidente há 20/30 anos. Durante as quatro décadas em que ninguém fez nada pela floresta, uns andavam pelos corredores das sedes dos partidos, ocupados a preparar a nova campanha eleitoral e outros escreviam sobre a vida cor-de-rosa dos famosos.
Não sei se é pressentimento meu, ou se é a experiência que me diz que das medidas que o governo está a tomar, não vão sair mais do que palavras para enganar velhotas com a dignidade chamuscada e rios de tinta nos jornais.
Portugal vai continuar condenado a ser uma extensão do deserto do Saará e daqui por uns dias, quando a chuva apagar o último braseiro, os políticos vão à vidinha deles e os jornalistas "especialistas" em incêndios florestais, voltam a contar estórias da vida cor-de-rosa dos famosos, até ao próximo verão.
É a vida…

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Dança da Chuva

Imagem e notícia DN
Anda um homem a estudar uma data de anos, para isto...
O "professô" Karamba resolvia o problema aspergindo duas virgens com o sangue de uma galinha pedrês. O mais difícil é arranjar duas virgens na Cova da Moura eheheh

sábado, 28 de outubro de 2017

Vão ver se chove

As medidas de poupança de água, tomadas nas últimas semanas em algumas vilas e aldeias do Alentejo, fazem-me lembrar aquele gajo que faz uma viagem sempre de prego a fundo, passa em duas ou três estações de serviço mas não para porque acha que tem gasolina suficiente para chegar ao destino e só quando vê o ponteiro bater na reserva e percebe que não há bombas de gasolina num raio de 50 quilómetros, é que deixa de “puxar” mudanças, segue com as rotações do motor abaixo do recomendável e faz as descidas em ponto-morto.
Ou o exemplo daquelas pessoas que no fim da primeira semana do mês, já gastaram 90% do ordenado e depois passam as três semanas que faltam para o próximo fim do mês, a poupar os 10% que sobraram da semana de extravagância.

Pois meus amigos e minhas amigas, a este respeito, tenho a dizer que depois de gastarem o combustível ou o ordenado, vocês não vão poupar merda nenhuma, porque só é possível poupar o que se tem.

Por isso é bom que se mentalizem de uma coisa: se continuarem a lavar os dentes de torneira aberta, se continuarem a despejar um autoclismo inteiro no fim de cada mijinha, ou se se estiverem a cagar para arranjar aquela torneira que pinga de dia e de noite, não é quando já não houver água nem para beber, que adianta poupar na lavagem do carro.

Nessa altura o melhor é sentarem-se à espera que chova. eheheh

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

As penas leva-as o vento

Se há coisa que me faz “espécie”, são aquelas pessoas que pedem “penas” pesadas para determinados crimes.
Ora, como é do conhecimento geral, até por força de algumas expressões idiomáticas (as penas leva-as o vento; leve como uma pena, etc.) as penas, pela função que desempenham, têm de ser sempre leves. Por isso os pássaros têm o corpo coberto de penas. Um pássaro com o corpo coberto de pelos, teria dificuldade em voar. E se fossem pelos crespos, como os "pintelhos" do Catroga, ainda era mais difícil, por causa do atrito.

 Não acham que o mais natural seria as pessoas pedirem condenações pesadas, tipo: carradas de pedras; camiões TIR com sacos de areia; elefantes, hipopótamos?…
Por exemplo: aquele pedófilo devia ser condenado a andar 20 anos com um elefante às costas, ou o assassino em série que esventrou dez raparigas, deve ser condenado a carregar dois hipopótamos, um elefante e um camião TIR carregado com sacos de areia, durante 25 anos. Agora pedir penas pesadas? As penas, mesmo as penas de aves que não voam, tipo as galinhas e as avestruzes, são sempre leves para qualquer criminoso.

P.S. Estão a ver que eu tinha razão. O cínico do Marcelo estava ao corrente de tudo. O Costa tinha-o informado que ia aceitar a demissão da ministra, três dias depois, no Concelho de Ministro. E o que é que fez o "comentador" trampolineiro da TVI?
Foi a correr para o braseiro fazer um discurso que dava a entender que ele, Marcelo, é que tinha obrigado a demitir a ministra.
Depois, o populista sem pudor, andou vários dias a lamber as velhas e a deixar um rasto de gosma pelo país.
Já não levas o meu voto. eheheh

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Não, isto não é perseguição ao Marcelo...

... mas hoje estive "engripado" (outra vez...) e um dia sem sair de casa, dá-me ideias. eheheh

A Proteção Civil voltou a falhar, ao não avisar os "mirones" que têm afluído à zona dos incêndios, não só para as dificuldades que estão a causar às equipas de sapadores que fazem trabalhos de limpeza e desobstrução das vias, como também para o aumento do risco de acidente.

É que o Marcelo deixa um rasto de gosma tão grande, por onde quer que passa, que torna as estradas escorregadias e o risco de choques em cadeia e despistes tem aumentado na zona centro. eheheh

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Independências

Na sequência da declaração unilateral de independência da Catalunha, com base em valores culturais, entre as quais a língua, diversas regiões da Europa, nomeadamente em Portugal, estão a pensar seguir o mesmo rumo.
Assim, Rui Veloso (roendo uma laranja na falésia) já declarou a independência da Ilha do Pessegueiro; Isaltino Morais declara independente o reino do Farol do Bugio; Rui Moreira está a pensar decretar, por despacho municipal, a independência dos terrenos da escarpa do Douro que a Solminho reclama para a família e um grupo de cidadão africanos exigem a independência da Amadora, o segundo território, a seguir a Cabo Verde, onde o crioulo é a língua mais falada.
Esperemos que a exigência de uma Amadora independente, não venha criar problemas no território autónomo do enclave da Cova da Moura.

Adenda: só pa dizer que não me esqueci do Marcelo. Este fim de semana não pensei noutra pessoa. No sábado fomos almoçar fora e à sobremesa "a minha Maria" comeu baba de camelo. eheheheheh

terça-feira, 17 de outubro de 2017

O regresso do cata-vento

Ah, pensavam que o Marcelo era o Marcelo dos mergulhos na praia dos pescadores e dos beijinhos às velhinhas desdentadas? Não, o Marcelo era isso tudo enquanto Passos Coelho não largava o cadeirão do PSD. Porque, é bom que não nos esqueçamos, o principal inimigo do Marcelo, era o gajo de bandeirinha na lapela, aquele que um dia teve a ousadia de insinuar que ele, Marcelo, não passava de um cata-vento.
Para arrasar o Passos, Marcelo não se importou de andar com o Costa ao colo e o Jerónimo e a Catarina, pendurados, um de cada lado. Agora que o Passos está moribundo e no PSD (de Rio ou de Santana) já se começa a pensar num regresso triunfal ao poder, Marcelo não perde a primeira oportunidade de ameaçar Costa com a dissolução da Assembleia da República.
Afinal, nada de novo. Marcelo é aquilo que sempre foi e começou a despir o fato do presidente de todos os portugueses e já anda a vasculhar nas gavetas a cheirar a naftalina, a t-shirt e a bandeira cor de laranja, da última campanha eleitoral em que participou. Se for assim, então Passos Coelho tinha razão. Marcelo é um cata-vento.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O fogo continua, ministra para a rua.

Eu confesso que não vou com a cara desta ministra. Mas é mesmo pela cara, aquela cara de grávida de três meses que parece que vai vomitar a qualquer momento, para cima dos reporteres. Não é que alguns deles não merecessem, mas é nojento vomitar na televisão. eheheh
Quanto à sua competência não a sei avaliar, mas duvido que com outra ministra houvesse menos fogos e não tivessem acontecido tantas desgraças num só verão. Porque as causas disto, por muito que tentem arranjar bodes expiatórios, não é culpa deste governo, nem do governo anterior. Pode ter havido, aqui e ali, falhas do sistema, mas não há sistemas infalíveis. Muito menos com um verão atípico que se está a prolongar pelo outono dentro. Não me lembro, nos meus "18" anos de idade (cof cof cof) de um mês de outubro com temperaturas muito acima dos 30 graus e com estas condições climatéricas, não há bombeiros, nem Proteção Civil que consiga dar conta dos fogos, nem com os ministros todos agarrados à mangueira e a ajudar.
As caraterísticas de Portugal, com um clima cada vez mais quente e seco, é meio caminho andado para a catástrofe. A outra metade do caminho, é da (i)responsabilidade dos políticos dos últimos 40 anos. Com este clima, ter uma floresta de pinheiros e eucaliptos e uma população envelhecida e sem dinheiro para efetuar uma limpeza adequada, era inevitável que um dia estas catástrofes viessem a acontecer. Com esta ou outra ministra, ou com os ministros todos ao molho, isto tinha que se dar. Por isso é que acho que demitir esta ministra para meter outra, é como despedir a professora porque os alunos não fizeram o trabalho de casa. Depois lá vem a eterna questão: se os políticos são todos a mesma trampa, não adianta trocar diarreia por cagalhões duros. Cheiram ao mesmo.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Big Brother

Pequim prepara base de dados de caras, para reconhecimento facial

Imagem e notícia do DN
Vi esta notícia no DN e não resisti à piadola.

É bom que comecem a pensar numa base de dados de cus, para reconhecerem os criminosos quando estiverem de costas. ahahah

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

12-10-07

Era eu um iniciado nesta coisa da "blogolândia" quando dei com este post do amigo Zé do Cão, na época já na casa dos setenta.
Reconheci logo o anúncio, pois, como referi no comentário, na época era ainda um miúdo de 16 anos e frequentador de um café (na verdade o estabelecimento estava registado como leitaria) do bairro, ali prós lados de Sete Rios. O dito cujo tinha feito as delícias da malta que, naquele tempo, não estava muito habituada a ver o vernáculo tão explicitamente escarrapachado nos jornais.
Tal como afirma Zé do Cão, colhões de molas não era muito vulgar encontrar, muito menos com garantia de 10 anos, pelos motivos apontados no texto.
Só a título informativo, reencontrei hoje este texto, numa pesquisa no Google e não resisti a publicá-lo.
Na altura desta publicação (12-10-2007), eu tinha o meu primeiro blog (Rua do Beco) inspirado numa casa que tínhamos comprado numa aldeia a 35 quilómetros de Lisboa e, como é óbvio, sou aquele seguidor que se identifica como "Zé do Beco".
O blog, que foi o primeiro que tive na plataforma dos Blogs do Sapo, ainda transitou para o "Blogger", mas há muito que deixou de existir. Depois dele surgiram tantos blogs e a um ritmo tão frenético, que não me recordo do nome da maior parte deles, nem tão pouco das várias identidades por que fui passando. Ainda existem alguns que me é impossível encerrar, por ter perdido a PW. Foi uma época muito conturbada da minha vida, com as mazelas físicas e psicológicas do cancro ainda presentes em cada segundo do meu dia, onde não havia tempo para o marasmo que, ultimamente, se foi instalando por aqui.
Fiquem então com o texto do amigo Zé do Cão.

12.10.07


Colhões de Molas

.
26 de Junho de 1968, já não recordo o dia da semana, mas Sábado ou Domingo garanto que não era com certeza.
Tinha o hábito de diariamente comprar o jornal “Diário de Notícias” e lia-o de fio a pavio, inclusive os anúncios.
Dava-me prazer fazer esta leitura e chamavam-me a atenção alguns que pela originalidade, dava para fazer trocadilhos.
A batatada no ultramar seguia aquecida e não se antevia fim à vista.
Vejam só, que naquela altura uma viagem à Áustria, de autocarro de 19 dias, acompanhada de Lisboa a Lisboa, custava tudo incluído 8.830$00 – Wagons-Lits Cook
Que, na véspera, na Feira de S. João o José Falcão tinha recebido a alternativa na praça de touros de Badajoz, que tinha sido inaugurada a nova fábrica da Imperial Margarina, tendo sido investidos 130 mil contos e que o desinfectante ZAP, enérgico, activo e eficaz, não deixava os galináceos contaminar-se (fazia falta agora).
Na página de necrologia, vinham publicados um montão de participações de falecimentos de Zulmira, Malhou, Torcato, Fidalgo e outros, gente que nunca tinham tido a oportunidade de ver o seu nome no jornal, partiam para o céu dos pardais, prestando-lhe assim a família derradeira homenagem, satisfazendo o desejo que em alguns até já tinha adormecido.
E então depara-se-me este anúncio. “COLHÕES DE MOLAS”. Próteses dentárias para as mãos, braços, pernas, pés e até pénis, já tinha conhecimento, agora para colhões e de molas, deixou-me apreensivo. Indicava também que tinham garantia por 10 anos, o que não era mau para a época, mas em 10 anos os gajos não enferrujariam? É que a urina ás vezes escorre para lá e o ácido corrói.
Dois dias depois, pressupondo que o negócio já corria com a “naviarra” a velas desfraldadas, decido-me, pego no telefone e ligo para o numero que lá vinha indicado, perguntando se era ali que vendiam colhões de molas, garantidos por 10 anos.
Extremamente pronta uma voz feminina responde-me, “vá pró caralho seu filho duma grande puta, que os únicos colhões que há nesta casa são os do meu marido, que não são de molas e estão garantidos até ao fim da vida e que nunca vendemos aqui no estabelecimento, colhões de molas nem molas prós colhões.”
Pensei com os meus… ões:
Quem me manda a mim fazer trocadálhos dos carilhos...

10 comentários:

zé (do beco) disse...
Amigo Zé do Cão, dessa lembro-me como se fosse ontem.
Eu não comprava o jornal mas lia-o numa leitaria onde a malta do bairro ia ver a televisão. Porque televisão e frigorífico, para esta malta que está habituada a nascer com todos os progressos tecnológicos à roda, até pode ser banal mas para nós era luxo a que só os mais abastados tinham acesso.
O que o anúncio queria vender eram colchões. Só que o "artista" enganou-se nos "tipos" e esqueceu-se do "C" eheheh.
Se bem me recordo, na edição seguinte o erro já tinha sido corrigido e o funcionário deve ter passado um mau bocado.
Sabe bem passar por cá e recordar velhos tempos.
Eram tempos bem difíceis mas acho que se pudesse ainda voltava atrás.
Pelo menos era novo e com saúde.
Bom fim-de-semana.
Ze Barrigas disse...
A Frente de Libertação Caramela,trazida aqui por Zé Barrigas, leu o seu jornal e ficou munto sastesfeita. Agradecemos a sua cumbersa no baldio dos caramelos e só por isso formes cumprar um jerrican de binho pra comemorar cum cuirato assado no meio bidom. O Zé do Cão tá já cumbidado pra tar com a gente na defesa da cultura caramela.
Zé do Cão disse...
meu cáro Zé do Beco:}e tal como dizes.
Também foi verdade o que me disseram pelo telefone. Presumivelmente já fartos dos telefonemas que lhe fizeram. Podes ter a certeza que os artigos sobre "Consulta em Bragança" e os "Carapaus Fritos" e "Merda em dia de futebol" também foram verdadeiros e tenho mais para no futuro postar que também foram verdadeiros. Proximamente será a "Espreita(dela), que me custou 15 de suspensão no emprego.
Quanto a saudades, tenho, tenho muitas, mas o que mais me afecta porque sou muito saudável é ver amigos, amigos de verdade irem partindo. Isso afectamente e olho pró vazio e encontrou cada vez maior. Tento ultrapassar com novas anizades, até que um dia o gajo de vermelho, cornos na testa e uma forquilha na mão me leva pró Diabo que me carregue.
Um abraço, aparece sempre e vai dando as tuas opiniões sinceras sobre o meu humor.
Zé do Cão disse...
Zé Barriga, da Frente de Libertação Caramela, já bibi aí no Concelho, mais propriamente na sede da Caramelandia e foi sempre um home atento ás organizações da colectibidade. Agora estou na terra do Zé Maria da Fonseca e do Berardo, mas gosto mais da pinga do poceirão.
Foi bom ler a bossa 'scrita.
Um abraço
Fernando Fidalgo disse...
Só o Zé do Cão para nos contar histórias destas... A coitadinha da sra. já devia ter recebido "colhões" de telefonemas!!! Não há direito...
Um abraço. Até qualquer dia.
Rei da Lã disse...
Então, Zé do Cão, não se arranja um novo texto?
Zé do Cão disse...
Claro, claro,rei da lã, não sei porquê mas as coisas acontencem-me.
Nos primeiros dias de Novembro vou narrar a espreita(dela)que me custou 15 dias de suspensão no trabalho. Belos tempos e bela juventude, que já não volta. Todavia se comprar uns de mólas talvez ainda sou capaz de fazer uma perninha. Vou pensar nisso. Cuida-te rapaz, para não seres tosquiado.
Rei da Lã disse...
Eu, tosquiado?
Só se for por uma litrada de carrascão!
Capitão Merda disse...
Zé:
Temos então que almoçar um dia destes... desde que sejas tu a pagar!
Ehehehehe!
Não me tomes a sério quanto ao pagamento...
Anónimo disse...
Rolei de rir com essa estória!...ahaha

domingo, 8 de outubro de 2017

Deixa arder, que o meu pai é bombeiro

É verdade que o clima está a mudar e os verões cada vez mais secos, agravam os problemas relacionados com a nossa situação geográfica, propícia a incêndios florestais. Mas não é preciso puxarmos muito pelos neurónios para nos lembrarmos que, há relativamente pouco tempo, não havia meios aéreos de combate a incêndios e nem por isso a situação era mais grave do que é agora, o que leva a tirar algumas conclusões interessantes.
Uma dessas conclusões é a de que o aumento dos fogos florestais parece ser diretamente proporcional ao aumento dos meios aéreos. Ou seja, parece que o aumento dos fogos anda de braço dado com o aumento dos meios de combate. Isto ainda deixa mais suspeitas, quando esses meios aéreos de combate a incêndios são privados e "ganham à hora". E como o tempo até está de feição, há que prolongar a época dos fogos para manter os postos de trabalho.
Graças a Deus que nem tudo é prejuízo, pois o que é mau para a floresta, ajuda no combate ao desemprego.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Já devem ter reparado (ou não)...

... que estou a atravessar uma fase de "seguidor desnaturado".
Seguidor desnaturado, do meu ponto de vista "politicamente correto", é quando estou dois dias sem fazer uma "visita guiada" aos blogs que sigo, sobretudo quando venho aqui quase diariamente deixar a posta de pescada. Com esta fase a coincidir com o período eleitoral, podia apresentar a desculpa que tenho andado empenhado na campanha, mas a verdade é que se por não vos visitar me considero um seguidor desnaturado, nem queriam saber (porque eu não digo), quão desnaturado sou em relação às eleições.
O que se passa, nem eu tenho explicação decente para dar como desculpa. Ando meio ausente e pouco crítico do que vai acontecendo pelo mundo. Tão ausente que por vezes temo já ter "falecido" e o carteiro ter extraviado o aviso.
Durante os dias úteis continuo a caminhar sem destino, mas nos fins de semana (por exclusão de partes os dias inúteis), ou saio e chego tarde para blogar, ou estendo-me no sofá e fico o dia todo a pensar na morte do bezerro, pois ultimamente nem ligo a televisão. Até já estive para pedir uma licença ao Ministério da Agricultura, para abrir uma exploração de cogumelos nas axilas, mas desisti porque os fins de semana são curtos e a semana é para andar.
Portanto, se depois de postar esta maravilha da literatura, não vos for visitar, das duas uma: ou chegou o aviso a informar que morri, ou fui ao funeral do Tom Petty.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Morreu Tom Petty

Quando começamos a ver partir os "rapazes" da nossa era, é que nos apercebemos que entre nós e a morte, há cada vez menos vivos.